Suplementação de Cálcio e Vitamina D
Ingestão adequada de cálcio é essencial para o desenvolvimento e manutenção do esqueleto. Insuficiência na ingestão de cálcio pode reduzir o pico de massa óssea e aumentar a perda de massa óssea associada com a idade. Orienta-se aumentar a ingesta de cálcio através dos alimentos (leite e derivados, sardinha e salmão – tabela 1), devendo suplementá-lo com comprimidos de cálcio quando as metas orientadas não forem atingidas, como nas mulheres pós-menopausa com dieta pobre em cálcio e em idosos.
Em estudos clínicos controlados, uma ingesta adequada de cálcio (1000-1500mg/dia) mostrou reduzir os riscos de fraturas osteoporóticas, cálculos renais, obesidade e hipertensão.
A vitamina D é essencial para a absorção intestinal de cálcio, assim como para a adequada força muscular. Sua principal fonte em humanos é a exposição solar; no entanto a deficiência oculta ou insuficiência de vitamina D é comum mesmo em regiões ensolaradas, já que a pele perde progressivamente a capacidade de síntese de vitamina D a partir dos 50 anos de idade, sendo necessária a complementação na dieta através de ingesta de óleos de peixe, peixes com alto teor de gordura e gema de ovo ou com suplementação da vitamina. A deficiência de vitamina D pode exacerbar a perda óssea na osteoporose, causar raquitismo e osteomalácia e associar-se a doenças cardiovasculares, Diabetes tipo 1 e 2, câncer de próstata e do intestino grosso.
As diretrizes orientam fazer a dosagem dos níveis de 25 (OH) Vitamina D no sangue para averiguar a necessidade ou não de suplementação oral dessa vitamina.
Fonte: BANDEIRA, Francisco, SOARES FILHO Manoel Aderson. Osteoporose. In: Tratado de Endocrinologia Clínica, 2 ed, AC Farmacêutica, 2014. 277-288.
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Informações muito úteis e relevantes. Parabéns pela iniciativa!
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