Deficiência de Vitamina D
A Vitamina D tem despertado um interesse crescente, seja pela sua alta deficiência ao redor do mundo, seja pelas novas e sucessivas descobertas de suas ações metabólicas e hormonais.
A vitamina D é sintetizada na pele após exposição à radiação ultravioleta. A pigmentação mais escura da pele, o uso de protetor solar, diferenças de latitude, estações do ano e o horário do dia alteram radicalmente a produção de vitamina D na pele. As suas fontes dietéticas mais comuns são os peixes como salmão, atum e sardinha; ovos e cogumelos shiitake. Entretanto, as fontes alimentares são geralmente insuficientes para o aporte necessário de vitamina D. Os valores laboratoriais classificados como suficiência são acima de 30 ng/ml e deficiência abaixo de 20ng/ml.
A faixa de insuficiência fica, portanto, entre 21-29 ng/ml. A sua deficiência pode exacerbar a perda óssea na osteoporose, causar raquitismo e osteomalácia e associar-se a doenças cardiovasculares (como hipertensão e infarto), Diabetes tipo 1 e 2, câncer de próstata e do intestino grosso. Portanto, as diretrizes orientam suplementação oral de Vitamina D na insuficiência e deficiência.
Fonte: BANDEIRA, Francisco, SOARES FILHO Manoel Aderson. Osteoporose. In: Tratado de Endocrinologia Clínica, 2 ed, AC Farmacêutica, 2014. 277-288.
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